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quinta-feira, 22 de abril de 2010

SEFARADIM E ASHKENAZIM - " NÃO ME RECONHECES?"

Por que me chamo Moisés?
Por que levo o nome do meu bisavô,
que morreu antes de eu nascer?
Os judeus ashkenazim dão a seus filhos os nomes dos ascendentes falecidos.
Isso tem a ver com a crença no restabelecimento daalma e com a honra e recordação do morto.
Se pudesse seguir sua árvoregenealógica, alguém que se chame Moisés encontraria tataravôs chamadosMoisés a cada três gerações.
Os judeus sefaradim dão a seus filhos o nome dos avós, que geralmenteestão vivos.Assim, numa árvore genealógica sefaradí vão encontrar o mesmonome uma geração em média.Se alguém ler a história da Espanha não saberá àsvezes quem morreu, e quem continua vivo.Será o avô, ou o neto?Outras vezesencontram o filho com o mesmo nome que o pai, mas é um costume cristão quese encontra entre os judeus sefaradim depois que deixaram a Espanha, porcausa da inquisição.
SEFARADIM OQUE TENS A ME MOSTRAR?
( esta forma de pergunta , demonstra a forma de relevancia para fatos , que demonstre realmente se és um SEFARADIM)
NÃO ME RECONHECES SEFARADIM ?
( Abordagem esta de fato consumado em explicação, avendo provas e reconhecimentos do individuo ser realmente um sefaradim ou ashkenazim, como abordado de uma questao em si na segurança da comunidade sefaradim de não perder seus dados em si.)

Judeus sefaradim e ashkenazim

Quando surgiu e como se divide estes dois grupos: judeus ashkenazim e judeus sefaradim?

RESPOSTA:

Após a destruição do primeiro Templo, aproximadamente em 450 AEC, os judeus foram exilados para a Babilônia. Após 70 ano de exílio, muitos deles retornaram a Terra de Israel.
Contudo, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia. Os judeus que se encontravam na Terra de Israel foram novamente levados a diáspora em 70 EC, desta vez pelos romanos. O exílio romano criou comunidades na Europa e no norte da África.
As comunidades européias estavam concentradas na França, Espanha, Roma, e Alemanha. Os judeus da França e Alemanha ficaram conhecidos como "ashkenazim" (palavra hebraica para "alemão"), e os judeus da Espanha ficaram conhecidos como "sefaradim" (palavra hebraica para "espanhol"). Os judeus da Espanha, que permaneceram sob o Império árabe por centenas de anos, tinham conexão com os judeus do norte da África e no Oriente Médio, e assim os judeus destas regiões acabaram sendo sefaradim.
As diferenças de costumes entre as comunidades ashkenazi e sefaradi tem origem nas discussões de Halachá entre os rabinos das diferentes regiões, e algumas influências da cultura externa.
O Shulchan Aruch, escrito por Rav Yossef Karo, foi quem definiu a lei judaica para os sefaradim. Mais tarde, o Rav Moshe Israelish, descreveu qual é a halacha para os ashkenazim.

Santa Inquisição de Lisboa " A perseguição aos Judeus Ibericos" LISTA DAS VITIMAS

Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição em Lisboa). Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo:


Alcoforada, Ana 11618 Antunes,

Heitor 4309 Antunes,

Beatriz 1276 Costa,

Ana da 11116 Dias,

Manoel Espinosa 3508 Duarte,

Paula 3299 Gonçalves,

Diogo Laso 1273 Favella,

Catarina 2304 Fernandes,

Beatriz 4580 Lopes,

Diogo 4503 Franco,

Lopes Matheus 3504 Lopes,

Guiomar 1273 Maia,

Salvador da 3216 Mendes,

Henrique 4305 Miranda,

Antônio de 5002 Nunes,

João 12464 Rois,

Ana 12142 Souza,

João Pereira de 16902 Teixeira,

Bento 5206 Teixeira,

Diogo 5724 Souza,

Beatriz de 4273 Souza,

João Pereira de 16902 Souza,

Jorge de 2552 Ulhoa,

André Lopes 5391


Continuando nossa pesquisa, podemos citar outras dezenas e dezenas de nomes e sobrenomes, devidamente documentados, cujas pessoas foram também processadas a partir da data em que a Inquisição foi instalada aqui no Brasil. È importante ressaltar que nesses processos os sobrenomes abaixo receberam a qualificação de “judeus convictos” ou “judeus relapsos” em alguns casos. Por questão de espaço citaremos apenas nesta primeira parte os sobrenomes, dispensando os pré-nomes:


Abreu Álvares Azeredo Ayres

Affonseca Azevedo Affonso Aguiar

Vieira Villela

Vaz Veiga Vellez Vergueiro

Valle Valença Vargas Vasques

Torrones Tovar Trigueiros Trindade

Soares Souza Tavares Telles

Sylva Silveira Simões Siqueira

Sá Sequeira Serqueira Serra

Ribeiro Rios Rodrigues Rosa

Ramos Rebello Rego Reis

Pires Porto Quaresma Quental

Pestana Pina Pinheiro

Paredes Paz Pereira Perez

Nogueira Neves Nunes Oliveira

Esteves Évora Febos Fernandes

Diniz Duarte Delgado Dias


(A lista dos sobrenomes citados acima não exclui a possibilidade da existência de outros sobrenomes portugueses de origem judaica. – Fonte: Extraído do livro: “Raízes judaicas no Brasil” – Flávio Mendes de Carvalho – Ed. Nova Arcádia – 1992).


Todos esses judeus brasileiros, cujos sobrenomes estão citados acima, foram julgados e condenados pela Inquisição de Lisboa, sendo que alguns foram deportados para Portugal e queimados, como por exemplo o judeu Antônio Felix de Miranda, que foi o primeiro judeu a ser deportado do Brasil Colônia. Outros foram condenados a cárcere e hábito perpétuo.


Nós Judes Sefarad temos por si e até forma de segurança juntamente a AMSDJU a não afirmar que todos que possuem estes sobre nomes seja de certa forma Sefarad ou Marrano ate mesmo por que existe a cultura, dados familiares provas historicas que a pessoa seja especificamente um Marrano ou sefarad.

Dados estes são sigilosos e guardados ate por sua segurança Histprica das familias " CADA FAMILIA SEFARAD POSSUI COSTUMES E CULTURAS PASSADAS DE GERAÇÃO A GERAÇÃO, ESTAS MESMAS QUE SÃO SEGREDO FAMILIAR "



Fontes Bibliográficas Os Judeus no Brasil Colonial – Arnold Wiznitzer Editora Pioneira – SP – 1996 Raízes judaicas no Brasil – Flávio Mendes Carvalho Editora Nova Arcádia – SP – 1992 Estudos sobre a comunidade judaica no Brasil Nachman Falbel Fisesp – SP. Judaizantes e judeus no Brasil – Egon e Frieda Wolff – RJ.

O descobrimento do Brasil " Chegada sefarad Ibericos " Judeus Ibericos

O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.
De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil

Sefarad " Somos Judeus da península ibérica"


Desde a época em que o Rei Nabucodonosor conquistou Israel, os hebreus começaram a imigrar-se para a península ibérica. A comunidade judaica na península cresceu ainda mais durante os séculos II e I A.C., no período dos judeus Macabeus. Mais tarde, depois de Cristo, no ano 70, o imperador Tito ordenou destruir Jerusalém, determinando a expulsão de todo judeu de sua própria terra.


A derrota final ocorreu com Bar Kochba no ano 135 d.C, já na diáspora propriamente dita. A história confirma a presença dos judeus ibéricos, também denominados “sefaradim”, nessa península, no período dos godos, como comprovam as leis góticas que já os discriminavam dos cristãos. As relações judaico-cristãs começaram a agravar-se rapidamente após a chegada a Portugal de 120.000 judeus fugitivos e expulsos pela Inquisição Espanhola por meio do decreto dos Reis Fernando e Isabel em 31.03.1492.


Não demorou muito, a situação também se agravava em Portugal com o casamento entre D. Manoel I e Isabel, princesa espanhola filha dos reis católicos. Várias leis foram publicadas nessa época, destacando-se o édito de expulsão de D. Manoel I. Mais de 190.000 judeus foram forçados a confessar a fé católica, e após o batismo eram denominados “cristãos-novos”, quando mudavam também os seus nomes.


Várias atrocidades foram cometidas contra os judeus, que tinham seus bens confiscados, saqueados, sendo suas mulheres prostituídas e atiradas às chamas das fogueiras e as crianças tinham seus crânios esmagados dentro das próprias casas.