Sefarad é o nome hebraico da Península Ibérica, já mencionado na profecia de Abdias como um dos lugares habitados por exilados de Jerusalém. Sefaradi é o termo usado para designar os descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492, e que mantêm sua identidade e seu patrimônio hispânico, preservando seus costumes, rituais religiosos e o fundo lingüístico castelhano.
Haquetia é o termo com o qual os sefaradis da região do Estreito designam sua língua. Para a sua origem há duas hipóteses: a primeira é a de que seria derivado do verbo árabe haka, que significa ‘falar’ ou ‘conversar’. A segunda é a de que derivaria de Haquito, apócope de Ishaquito, diminutivo de Ishac, por ser Isaac um nome muito usado entre os judeus da Espanha.
A haquetia surgiu do encontro entre o fundo lingüístico comum trazido da Península e o árabe dialetal marroquino, com alguns empréstimos do berbere, do português, do francês e do inglês.
Segundo John Tolland, em sua obra de dois volumes, "Adolf Hitler", traduzida ao português pelo Prof. Henrique Mesquita, portugueses e israelitas se aparentaram se tal maneira que os judeus eram conhecidos na Europa como "os portugueses", e qualquer português se considerava judeu (volume I, p. 146). Também pela América Espanhola, sabia-se que alguém identificado como "português" era na verdade de origem judaica.
Tal parentesco entre judeus e portugueses pode ser verificado até mesmo na realeza.
Na dinastia de Avis, D. Luís, infante de Portugal, 5º duque de Beja, filho de D. Manuel I, rei de Portugal, e de D. Maria, infanta de Espanha, casou-se com Violante Gomes, a "Pelicana", cristã nova. O filho do casal, neto do rei de Portugal, foi D. Antônio, Prior do Crato. Ano em que foi instaurada a dinastia de Bragança, sob o reinado de D. João IV. A dinastia de Bragança permaneceu no poder até 1910, ano do golpe republicano. De Inês Pires, cristã nova, descende toda a dinastia dos Braganças, incluindo os Orléans e Bragança, príncipes do Brasil.
Na dinastia de Avis, D. Luís, infante de Portugal, 5º duque de Beja, filho de D. Manuel I, rei de Portugal, e de D. Maria, infanta de Espanha, casou-se com Violante Gomes, a "Pelicana", cristã nova. O filho do casal, neto do rei de Portugal, foi D. Antônio, Prior do Crato. Ano em que foi instaurada a dinastia de Bragança, sob o reinado de D. João IV. A dinastia de Bragança permaneceu no poder até 1910, ano do golpe republicano. De Inês Pires, cristã nova, descende toda a dinastia dos Braganças, incluindo os Orléans e Bragança, príncipes do Brasil.
Ass. Salomon Molcho AMSDJU com seu trabalho de unificação e preservação da verdadeira alma sefaradi do sangue Iberico!