
Uma Teshubá Halákhica do Rabino David A Kunin



1 - Ascendência de Jesus –1 Livro da à origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jaçó gerou JUDÁ e seus irmãos, JUDÁ gerou FARÉS e Zara, de TAMAR, FARÉS gerou Esrom, Esrom gerou Aminadab, Aminadab gerou Naasson, Naasson gerou Salmon, Salmon gerou Booz, de Raab, Booz gerou Jobed, de Rute, Jobed gerou Jessé, Jessé gerou David. Davi gerou Salomão, daquela que foi mulher de Urias, Salomão gerou Roboão, Roboão gerou Abias, Abias gerou Asa, Asa gerou Josafá, Josafá gerou Jorão, Jorão gerou Acaz, Acaz gerou Ezequias, Ezequias gerou Manasses, Manasses gerou Amon, Amon gerou Josias, Josias gerou Jeconias e seus irmãos por ocasião do exílio na Babilônia. Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel, Salatiel gerou Zorobatel, Zorobatel gerou Abiud, Abiud gerou Eliacim, Eliacim gerou Azor, Azor gerou Sadoc, Sadoc gerou Aquim, Aquim gerou Eliud, Eliud gerou Eleazar, Eleazar gerou Mata, Mata gerou Jacó, Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
TAMAR COMO PRIMEIRA AVÓ DE JESUS.
Notamos que TAMAR foi à primeira mulher a constar da genealogia de JESUS, pois naquele tempo persona do sexo feminino não merecia consideração. Assim, ela teria sido, segundo alguns, sua “primeira avó”.

História*Judaica*MEA (Elvira de Azevedo) & STEINHARDT (Inácio).— BEN-ROSH. Biografia do Capitão Barros Basto, o Apóstolo dos Marranos. Edições Afrontamento. (Porto. 1997). 15x24 cm. 300-IV págs. B.“Ben-Rosh é uma biografia do Capitão Arthur Carlos de Barros Basto, um repúblicano de ascendência judaico-cristã que após a 1ª Grande Gueera, onde serviu brilhantemente a Pátria, obtendo altas condecorações e louvores, funda no Porto, em 1923, uma comunidade israelita. (...) É a Obra de Resgate, que galvaniza as comunidades judaicas de todo o mundo, pelo que se põe em funcionamento uma forte cadeia de ajuda, com base no Portuguese Marranos Committee de Londres, criado pela Sinagoga Portuguesa de Londres

(FARIAS, PIRES, PERES, PEREZ = FARÉS)
O apelido de família FARIA, adotado por judeus-convertidos desde o batismo forçado, a partir de 1497, como patronímico (cf. Antônio Henrique da Cunha Bueno , in Dic. Das Famílias)
Os judeus convertidos ao cristianismo eram denominados de marranos. O adjetivo marrano na Espanha e em Portugal era designação injuriosa que se atribuía aos mouros e judeus batizados, suspeitos de se conservarem leais à religião que professavam. Tinha significação de excomungado. No Rio Grande do Sul diz-se de ou gado de má qualidade. Marrano tem significado também de porco de engorda, já crescido. Etimologicamente, na Espanha marrano (ano de 965) era porco (séc.XIII) e cristão-novo. Designação pejorativa dada aos judeus e/ou mouros convertidos ao cristianismo, à força, suspeitos de fieis à antiga religião (quando muitos na verdade sequer eram religiosos) por causa da repugnância em relação à carne de porco, alimento não permitida pelo judaísmo e pelo islamismo. Marrano , do árabe muharram, coisa proibida (cf.Houaiss).

freira Violante, confessando-lhe que teria sido ele e não Simão Pires, o autor desse hediondo crime e, como sabia do relacionamento entre os dois, incriminou o cristão-novo para salvar a sua pele, agora, pedia perdão em seus últimos momentos de vida.