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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Genealogia de Adão até Davi PART Final AMSDJU

E Jessé gerou a Davi; e o rei Davi a Salomão, da que fora mulher de Urias;

Aqui está a Quarta mulher . Observe, D us não a chama

de Bathsheba. Porque “a mulher de Urias?” Deus havia dado indicações nas Escrituras para a mulher casada ou a virgem qu

e fosse violentada. Se ela estivesse no campo, e ela gritasse por socorro e ninguém a ouvisse, ela seria considerada inocente. Entretanto, na cidade onde pudesse ser ouvida, se ela não gritasse, seria ela considerada uma adúltera e apedrejada juntamente com o homem que teve com ela um relacionamento adúltero. Não há qualquer registro nas Escrituras que Bathsheba tenha gritado; ela aparentemente concordou em ir voluntariamente e se deitou com o Rei Davi. Por isto D us a chamou de “a esposa de Urias o Hitita”. Ela era uma mulher adúltera aos olhos

de D us, ainda que Davi mais tarde, depois de ter mandado matar seu marido, legalmente se casou com ela.

Todas as mulheres alistadas tinham estigmas sociais que as marcavam socialmente, mas D us, ao publicar deliberadamente estes fatos, está dizendo: “Eu sei que elas e eles têm problemas, mas eu fiz provisão em favor de cada um deles, e eu quero que você saiba que eu fiz provisão para você também.”

Por isto Davi deixou os seus parentes em Moabe, por caus

a de seus laços de sangue com os moabitas, aos quais ele retornou com fortes laços na Caverna de Adulão.

SALOMON MOLCHO - DIOGO PIRES

Consolação às tribulações de Israel: Volume 1 Samuel Usque, Yosef Hayim Yerushalmi, José V. de Pina Martins

“Pires fugiu para a Itália, onde ele voltou abertamente ao judaísmo e adotou o nome de Salomão Molcho. De lá ele foi para Tessalónica, alcançou a fama como um cabalista, e ganhou o apoio de um programa intensivo...”

Anita Novinsky, Diane Kuperman

“... se re-converteram ao judaísmo, como foi o caso célebre de Diogo Pires Salomão Malco, queimado por herege em 1532. ... Esse aspecto específico parece integrar a velha tradição do cabalismo hebraico, primeiro representado no Bahir, ...”

communion in the Messiah por LEV GILLET



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AMSDJU - Solidariedade as Polacas de Inhaúma

AMSDJU - ASSOCIAÇÃO MARRANA E SEFARADITA DOS DESCENDENTES JUDEUS
TEM A HONRA DE APOIAR E DIVULGAR A CARTA DA GRA
NDE LUTADORA ESCRITORA SRa. Beatriz Kushnir
Caros amigos,

O Decreto publicado no Diário Oficial do Município do RJ de 24/9/2007 é a garantia legal que o Cemitério Israelita de Inhaúma será preservado de forma intacta. Não se farão alterações arquitetônicas, nem promoverão novos enterros sem a autorização expressa do Patrimônio Cultural da Prefeitura do Rio. O Cemitério Israelita de Inhaúma será resguardado enquanto o espaço de sepultamento dos sócios e sócias da Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita – as famosas “polacas”.O cemitério está trancado e é preciso fazer um balé de negociações para garantir a entrada. Ninguém mais além de mim e de meus amigos foram até lá no último domingo entre o Rosh Hashaná e o Yom Kipur. Assustei-me com o estado de abandono do lugar, das lápides pintadas com cal e numeradas com colorjet preta, mesmo que existam informações em sua base. Cresce o número de sepulturas sem identificação, mesmo que eu venha constantemente dizendo onde está o documento que recoloca as identidades nos túmulos… O tombamento do cemitério não é inesperado. Aquele campo-santo está ausente de uma ação efetiva. Na década de 1980 o Dr. Siqueira (Z´L), então presidente da Sociedade Comunal Israelita, assumiu junto ao Departamento de Cemitérios da Prefeitura do Rio que o Comunal zelaria por Inhaúma, já que os sócios e sócias da Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita estavam idosos e quase todos falecidos. Nos últimos anos, contudo, o estado de abandono me fez várias vezes solicitar ao Departamento de Cemitérios a limpeza do local. Em fevereiro de 2007 fui impedida de entrar em Inhaúma. Constatei que o Cemitério estava trancado, algo que nunca ocorreu antes. Para tentar entender o que se passava, soube que a FIERJ apoiava uma iniciativa do Comunal de construir um muro separando as lápides existentes de um pequeno terreno ainda ocioso e que margeia a favela do Rato Molhado. Esse muro é para impor as normas judaicas de que prostitutas e suicidas são enterrados junto aos muros, demarcando sua exclusão.
Por tudo que pesquisei sobre elas, não posso permitir que isso ocorra. Parias não! Torço que a FIERJ e o Comunal anunciem, como o fez a Chevra Kadish de São Paulo a quase 10 anos em Cubatão e no Butantã, a abertura, restauro e manutenção de Inhaúma.


Coloco-me, como sempre o fiz, à disposição para ajudar a realizar tal tarefa.

Um forte abraço

Beatriz Kushnir

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Genealogia de Adão ate DAVI part 03 - GENEALOGIA JUDAICA

A lei mosaica afirmava que se um homem morresse sem deixar herdeiros, seu irmão deveria casar-se com a viúva e lhe dar filhos que levariam o nome de seu irmão morto [e neste caso o direito como filho primogênito do morto]. Infelizmente para Tamar, o segundo filho de Judá era muito perverso e “ todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão.” [Gênesis 38.9].




Em direto desafio à Lei de Deus, Onan queria para si o direito do primogênito, e não o direito do filho de seu irmão. Finalmente Judá prometeu Tamar ao seu filho mais novo assim que ele chegasse à idade da maturidade, mas Judá, através de seu casamento acabou sucumbindo às superstições da cultura cananita e pensando que Tamar estava debaixo de maldição, acabou não dando Tamar ao seu filho mais moço.




Então Tamar decidiu resolver o problema do seu próprio jeito. Colocou um véu sobre o seu rosto e se colocou à beira da estrada, fazendo-se de prostituta cúltica, sabendo que por ali haveria de passar Judá. Judá envolvido naquelas práticas sexuais dos cultos pagãos, tomou aquela mulher, sem saber que era Tamar sua nora, pensando ser uma sacerdotisa, prostituta e a possuiu. Prometendo pagar-lhe por tê-la possuído com um cabrito do rebanho, deu em penhor o seu selo, o cordão e o cajado que segurava.




Tendo sido possuída, ela se levantou, voltou para a sua casa e vestiu-se novamente com as vestes de sua viuvez. Acabaram descobrindo que ela estava grávida, e tendo sabido disto, Judá, encheu-se de sentimentos de justiça própria, mandou expulsar a sua nora de sua presença e que fosse morta queimada. Então ela respondeu: “o homem de que eu estou grávida é dono destes pertences... Reconhece de quem é este selo, e este cordão, e este cajado?”, tendo reconhecido Judá que teve uma relação incestuosa com sua nora, porque ele determinou ter filhos no nome de seu marido morto. Judá confessou publicamente que Tamar era mais justa do que ele, pelo fato de que ele havia quebrado a promessa de dar-lhe seu filho mais novo. Assim o primeiro filho de Tamar, Perez, dos filhos gêmeos que nasceram de Judá, tornou-se parte direta da linhagem de Jesus.

DIOGO PIRES ( PEREZ - PERES - PIREZ) SALOMON MOLCHO

História ilustrada do povo judeu
Por RAYMOND P. SCHEINDLIN pag 196



AMSDJU - SALOMON MOLCHO DE DESCENDENTES JUDEUS - SEFARAD

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Simchat Torá - 2010 SEFARAD - AMSDJU





União e igualdade de direitos são temas-chave de Shemini Atsêret e Simchat Torá, datas nas quais nos alegramos com a Torá.

Leis e Costumes: Hacafot

O alegre clima de Simchat Torá são as hakafot, danças em círculos (lit. círculos), durante as quais dançamos e cantamos segurando os Rolos da Torá.1 Nas palavras de um mestre chassídico: “Em Simchat Torá os Rolos de Torá querem dançar, portanto nos tornamos seus pés.”As hacafot são memoráveis, certamente um dos pontos altos do Calendário Judaico. É um evento apropriado também para crianças; elas não devem ser deixadas em casa!


E você vai querer ‘estacionar’ aqueles sapatos formais desconfortáveis ao participar desta festa; os calçados confortáveis (embora devam ser elegantes em honra à festa) são mais adequados para esta ocasião.
Os mestres chassídicos explicam que as Torot são enroladas fechadas e envoltas nos mantos de veludo durante as hakafot.
Não celebramos nos sentando e estudando as palavras sagradas da Torá. Isso porque a celebração abrange cada judeu, não importa seu nível de erudição ou capacidade para compreender e interpretar as palavras da Torá. A Torá é o legado de todo judeu – o bebê de um dia é tão conectado com a Torá como o venerado sábio – e todo judeu tem o mesmo direito de celebrar este dia tão alegre e especial.


Leitura da Torá:


Em Simchat Torá ("Júbilo da Torá") concluímos, e recomeçamos o ciclo anual de leitura da Torá. O evento é marcado com muita alegria, e "hacafot", feita na véspera e na manhã de Simchat Torá, na qual dançamos com os Rolos de Torá ao redor da bimá. Durante a leitura de hoje da Torá, todos, incluindo crianças abaixo da idade de bar-mitsvá, são chamados à Torá; assim a leitura é feita inúmeras vezes, para que todos recitem a bênção sobre a Torá neste dia.



A COMUNIDADE SEFARAD AMSDJU DESEJA A TODOS UM FELIZ SIMCHAT TORAH!! MAZAL TOV ! La fiesta de los Konecidos sefarad del PADRE Abraan Avinu!



DIOGO PIRES - PEREZ ( SALOMON MOLKHO)


POEMA SEFARAD EM LINGUA INGLESA


POETA DIOGO PIRES





SINGS ON THE EVE OF HIS BURNING

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Diogo Pires - Slomon Molkho - Salomão Molcho e Sua Historia - AMSDJU


ROUPA DIOGO PIRES ( - PIREZ - PERES - PEREZ - SLOMON MOLCHO - MOLCO - MOLKHO)


Diogo Pires (Lisboa, 1500 – Mântua, 1532), secretário de D. João III, depois da visita a Lisboa do misterioso David Reubeni, vindo da Arábia, mudou de nome para Salomão (ou Solomon) Molco, circuncisou-se a si mesmo (quase encontrando a morte) e, fugindo de Portugal, assumiu a sua condição judaica. Na Arábia do século XVI havia judeus e, no entanto, Salomão Molco haveria de fugir de Portugal e morrer às mãos dos inquisidores italianos…Visionário, cabalista inspirado, assistido por um maggid (um guia celeste) segundo a lenda: um Maggid apareceu-lhe, encorajando-o e guiando-o desde então, numa altura em que ele, desanimado e cansado de perseguições, pediu um sinal aos céus. O maggid dá-lhe indicações para seguir para a Terra Santa.



SEFER HA MEFOAR - DIOGO PIRES


Passando pela Turquia oriental encontra o Rabi José (Joseph) Taytazak. Este último, tinha-se ali refugiado, fugido de Espanha, na cidade muçulmana de Salónica e aí cumpriu as funções de Rabi-Mor. Salónica era, depois de Safed, o maior centro de cultura judaica da época. Tal como se diz na Enciclopédia Judaica: “Uma nova era para a comunidade começou com a conquista de Salónica por Amurath (1 de Maio de 1430). Aos judeus foram garantidos direitos iguais aos dos outros habitantes não-Muçulmanos, e os seus rabinos foram colocados no mesmo patamar que os líderes espirituais da Igreja Grega. A feliz condição da comunidade judaica salónica nesta época é descrita por Isaac ?arfati numa carta dirigida aos judeus da Alemanha, a quem recomenda que emigrem para a Turquia.” (Ver Enciclopédia Judaica, entrada “Salónica”). Também em Salónica esteve o nosso Amatus Lusitanus, refugiado de Portugal e de Itália, onde foi médico do Papa Julius III.



SHEMEN ZAIT - SALONIKA - DIOGO PIRES

Voltando a Molco, na sua passagem por Adrianopole conhece José (Joseph) Caro. Segundo a tradição, tanto Taytazak como Caro foram favorecidos com um Maggid depois da visita de Molco.O nosso compatriota, Salomão Molco, passou ainda por Safed, onde, tal como nos outros locais por onde passou, deixou forte impressão. Misteriosamente, regressa a Roma, a “cidade iníqua”, onde é aclamado por prever com exactidão a cheia do Tibre (a 8 de Outubro de 1530). Ele e Reubeni conversam com o cruel Carlos V em Ratisbona. Ambos foram presos e levados para Itália. Molco foi condenado à morte, considerado renegado da fé católica, levado para Mântua.



SEFER HA MEFOAR " DIOGO PIRES"


Com as chamas lentas já a arder, ainda perguntaram se ele queria reintegrar a fé católica em troca da sua vida. Molco morreu judeu.A morte deste cabalista e misterioso português causou um choque tremendo em toda a comunidade judaica. Em Safed dizia-se que por lá aparecia Molco todos os fins de tarde de Sexta-feira, entoando a benção do Kiddush sobre um copo de vinho.Uma nota muito interessante para portugueses interessados nos seus: ainda em 1923, a comunidade judaica de Praga tinha em sua posse uma capa de seda preta e uma bandeira de seda preta que pertenceram ao nosso Salomão Molco. Na bandeira estavam bordados, em seda amarela, vinte e três versículos da Bíblia hebraica, dezanove dos quais retirados dos Salmos.Depois da morte de Molco, o maggid de Caro começou a aparecer com mais frequência.
Bibliografia:para além de outras referências bibliográficas, é bastante interessante a peça de Edmond Fleg: Le Juif du Pape.


Publicado em Joseph Caro, Judaísmo, Solomon Molco

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Genealogia de Adão até Davi PART 02 AMSDJU

TAMAR E JUDÁH


Os 40 anos que Moisés viveu como líder da nação de Israel fora do Egito, viveu-os no deserto e nas cercanias da terra prometida. Neste período ele se casou com uma Cushita, gente da região da atual Etiópia. Assim, Moisés, o fundador da nação de Israel, nunca se casou com uma “Graciosa Jovem Judia”.
Você já teve o prazer de ler a genealogia de Jesus nos primeiros capítulos de Mateus? Há algo fascinante sobre a mistura de sangue das mulheres na genealogia de Jesus. Cinco mulheres são mencionadas na genealogia de Jesus. As cinco, sem qualquer exceção, eram sangue Não judeu sob a perspectiva do judaismo.
Mateus, capítulo 1, verso 1:
Livro da genealogia de Jesus , filho de Davi (descendente de três mulheres na concepção judaica atual não sangue puro ), filho de Abraão (que era morador de Ur .
Verso 3:


Judá gerou de Tamar a Perez e Zerá...A primeira mulher mestiça da história é um pouco difícil de explicar. Seu nome era Tamar e era nora de Judá, um dos Patriarcas das doze tribos de Israel. Seu marido Er, foi o primeiro nascido de Judá de sua mulher cananita. Mas Er perdeo a vida . Assim, Judá deu a Tamar Onan, seu segundo filho, para que ela lhe desse netos, pois o primeiro filho era morto.....
CONTINUAÇÃO....
DIOGO PIRES ( SALOMON MOLCHO) COMENTADO EM OBRAS ILUSTRES
“da religião que lhe fora imposta, fugiu para a Turquia, de onde, com o nome de Salomão Malco, veio a Roma, e graças à sua ciência da cabala, foi estimado pelo Papa Clemente VII, o que o animou ao projecto de converter Carlos V...”
Revista de ciências históricas: Volumes 1-2
1.
“Inspirada pela Cabala andou a idéia da vinda do Messias, defendida por David Judeu, ou David Rubeni... Diogo Pires, que aderiu ao judaísmo e fugiu para a Turquia, onde mudou o nome para Salomão Malco. ...”

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ROSH HACHANAH DE 2010 - ASS. SALOMON MOLCHO AMSDJU


Rosh Hashaná 1-2 de Tishrei – 8 a 10 de setembro, 2010


O Judaísmo é misterioso. Vem do céu embrulhado para presente com fitas, cordões e nós, cada qual se desenrolando para desvelar mais um mistério, uma quantidade sempre crescente de nós para desatar, mais cordões para seguir por uma trilha interminável. E com cada desenrolar, outra descoberta, e em cada descoberta, uma sabedoria mais profunda.


Será um dia de soar para vós" – aprendemos. . O rei David escreveu em seus Salmos: "Toque o shofar na lua nova, no segredo de nossa festa." a única referência na Torah que temos sobre nossa tradição de que não faremos soar nossas vozes, não uma trombeta, nada exceto um chifre de carneiro.


Será um dia de lembrança do som para vocês." E disso devemos entender, – apenas para lembrar: nossa tradição resolve o problema, pois D’us está pedindo: "Recitem versículos de soberania perante Mim, para fazer-Me seu Rei. Recitem versículos de recordação perante Mim, para que a memória de vocês chegue a Mim.


Soubemos porque quando Moshê recebeu a Torá, tudo isso ficou claro para ele também, e ele transmitiu esta informação, mesmo que não a tenha anotado. E mesmo antes de a ouvirmos de Moshê, sabíamos sobre Rosh Hashaná. Avraham recebeu os antigos ensinamentos de Shem, filho de Nôach. Nôach, por sua vez, tinha recebido de Metuselach, que a recebera de Enoch. E Enoch certamente conhecia Rosh Hashaná, pois ele recebera sua sabedoria diretamente de Adam, que tinha sido formado naquele dia.


Rosh Hashaná, então, não é apenas um feriado judaico. Rosh Hashaná é o aniversário da humanidade.


SHALOM MA ALEYHEN

SEFARAD


1. Historia da origem e do estabelecimento da Inquisição em Portugal: - Página 228
Harvard College Library

Comenta Diogo Pires ( Slomon Molkho)

domingo, 5 de setembro de 2010

Por Matt Goldish - Diogo Pires (Slomon Molcho )



The Sabbatean prophets pag 44
Por Matt Goldish
Diogo Pires Demonstrado na Obra de Matt Goldish

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Genealogia de Adão até Davi PART 01 - AMSDJU


VEJA O MAPA DE JUDEUS DA ESPANHA E PORTUGAL , APENAS CLICAR EM CIMA DA FIGURA

PARTE 01



Diga-se de passagem que a tataravó de Davi era Raab a cananita. Se você quer olhar isto de um ponto de vista extremamente objetivo, Davi tinha o sangue de Raabi Cananéia na sua linhagem. A exclusividade racial judaica, proclamada em verso e prosa, não tinha nada a ver com Davi. Sua bisavó era Moabita, sua tataravó era cananita. Antes de sua mãe ter se casado com Jessé, ela havia sido mulher de Naashe um amonita. Este jovem não era somente um não puro sangue, mas ele era um mestiço . Numa sociedade exclusivista, onde se valoriza tanto a genealogia e a pureza da raça e linhagem judaica, puro sangue, aqui está o homem de Deus, “um homem segundo o coração de Deus.”


Deus deliberadamente escolheu um mestiço para ser o rei de Israel. Ele está dizendo alto e claro para todo o Israel, que não é a linhagem mas o coração, não a hereditariedade mas a escolha de Deus que conta para Deus.
Deixe-me acrescentar uma outra coisa aqui que penso ser extremamente interessante para que se reforce este argumento. Moisés, o fundador, sob Deus, da nação de Israel, teve essencialmente três principais períodos de 40 anos cada, em sua vida. Nos primeiros 40 anos, Moisés era “filho da filha de Faraó”. Moisés, como um nobre egípcio, teve que se casar com uma filha de um nobre ou alguém da casta sacerdotal egípcia de tal forma que pudesse ser chamado “filho da filha de Faraó”, assim como ocorreu cerca de 400 anos mais tarde, José, filho de Jacó, foi casado por Faraó a fim de que se tornasse Vice-rei do Egito, casado portanto com uma mulher da alta linhagem real egípcia de entre os sacerdotes egípcios. Assim a primeira esposa de Moisés era uma egípcia.
O segundo período de 40 anos, Moisés viveu em Midiã como fugitivo de Faraó, tomando conta dos rebanhos de Jetro, um sacerdote de Mídia. Os medianitas eram descendentes da concubina de Abraão, Ketura, que, depois da morte de Sara, tornou-se sua mulher. Sendo assim, ainda que fossem povo Semita, não são descendentes diretos de Jacó e das 12 tribos de Israel, e portanto, não são sangue puro israelita.




CONTINUED.............

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Faria é o mesmo que Perez,Farés,Pires.Perez foi filho de Judá






Faria



Indolente significado para Perez. Faria é o mesmo que Perez,Farés,Pires.Perez foi filho de Judá com sua ex nora Tamar.Era gêmeo com Zerá. Deu origem as famílias de David, Salomon, e Jesus.
A palavra "faria" se encontra articulada no dicionário e em enciclopédias.faria tem 5 letras,3 Vogais (a, i, a) e 2 consoantes (f, r).






Judá (filho de Jacó)



Judá era o quarto filho de Jacó e de Léa, e a raiz hebraica de seu nome, Yah hu Dah, é uma expressão de agradecimento a Deus.
Antes de morrer, Jacó abençoou cada um de seus filhos. Acerca de Judá, Jacó lhe prometeu que seus irmãos lhe prestariam homenagem, e que o cetro não se arredaria de sua mão, e o legislador não se apartaria de seus pés, predizendo assim o destino da descendência de Judá sobre todo Israel.
O
primeiro livro de Crônicas relata que Judá casou-se com Suá, e teve três filhos: Er, Onã e Selá, dos quais Er e Onã vieram a falecer. Mais tarde, Judá teve mais dois filhos com sua nora Tamar: Perez e Zerá. É dito que, a partir destes descendentes, formou-se a tribo de Judá.
Importante ressaltar que o termo
judeu origina-se da tribo de Judá, sendo a única tribo de Israel que foi preservada da descaracterização depois da invasão dos assírios. Enquanto as demais tribos foram forçadamente miscigenadas com os povos pagãos, os descendentes de Judá, preservaram suas tradições durante o exílio babilônico. Assim, pode-se dizer que nem todos os israelitas primitivos poderiam ser considerados judeus no sentido étnico.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

DIEGO PIRES SALOMON MOLCHO - FAMILIA PIRES PERES - MARK MAZOWER

SALOMON MOLCHO COMENTADO POR MARK MAZOWER

SALONICA - CIDADE DE FANTASMAS: CRISTAOS, MUÇULMANOS E JUDEUS - 1430-1950 pag 81
Por MARK MAZOWER

APRESENTAÇÃO AMSDJU - VIDEO

http://www.youtube.com/watch?v=SfVUIO27ctE

VEJA A APRESENTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO MARRANA SALOMON MOLCHO E DESCENDENTES JUDEUS SEFARAD

sábado, 21 de agosto de 2010

EUA anunciam volta de diálogo entre Israel e palestinos - AMSDJU


ASSOCIATION SALOMOM MOLCHO


SHALOM & SALAM

Os Estados Unidos patrocinarão um encontro entre os líderes de Israel, Binyamin Bibi Netanyahu, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, no dia 2, para o lançamento de negociações diretas. O objetivo é alcançar um acordo definitivo de paz até setembro de 2011, afirmou ontem a secretária de Estado, Hillary Clinton.
Os palestinos aceitaram na noite de ontem participar da reunião. Mas Saeb Erekat, negociador-chefe dos palestinos, advertiu que qualquer negativa de Israel em deter as construções nos territórios ocupados poria as negociações em perigo.
"Chegar a um acordo é um grande desafio, mas é possível", afirmou o premiê de Israel ontem, por meio de comunicado. "Vamos às negociações com um desejo genuíno de chegar a um acordo de paz entre os dois povos que protegerá os interesses de Israel, sobretudo de segurança nacional", concluiu Bibi, em claro apelo à ala mais à direita da coalizão política que o sustenta no
poder e se opõe à negociação.
Em princípio, Abbas e Bibi deverão se reunir com o presidente dos EUA, Barack Obama, em 1.º de setembro, para um jantar na Casa Branca. Obama convidou também o presidente do Egito, Hosni Mubarak, o rei da Jordânia, Abdullah II, e o ex-premiê britânico Tony Blair, representante do quarteto de mediadores (EUA, Rússia, União Europeia e ONU). No dia seguinte, os últimos acertos para o lançamento das negociações serão conduzidos por Hillary Clinton no Departamento de Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Associação Salomon Molcho AMSDJU apoia a paz entre os dois povos que são irmãos semitas.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

AMSDJU - TRABALHO DE PROPAGAÇAO SEFARADI ( SANGUE IBERICO)


Sefarad é o nome hebraico da Península Ibérica, já mencionado na profecia de Abdias como um dos lugares habitados por exilados de Jerusalém. Sefaradi é o termo usado para designar os descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492, e que mantêm sua identidade e seu patrimônio hispânico, preservando seus costumes, rituais religiosos e o fundo lingüístico castelhano.


Haquetia é o termo com o qual os sefaradis da região do Estreito designam sua língua. Para a sua origem há duas hipóteses: a primeira é a de que seria derivado do verbo árabe haka, que significa ‘falar’ ou ‘conversar’. A segunda é a de que derivaria de Haquito, apócope de Ishaquito, diminutivo de Ishac, por ser Isaac um nome muito usado entre os judeus da Espanha.


A haquetia surgiu do encontro entre o fundo lingüístico comum trazido da Península e o árabe dialetal marroquino, com alguns empréstimos do berbere, do português, do francês e do inglês.


Segundo John Tolland, em sua obra de dois volumes, "Adolf Hitler", traduzida ao português pelo Prof. Henrique Mesquita, portugueses e israelitas se aparentaram se tal maneira que os judeus eram conhecidos na Europa como "os portugueses", e qualquer português se considerava judeu (volume I, p. 146). Também pela América Espanhola, sabia-se que alguém identificado como "português" era na verdade de origem judaica.


Tal parentesco entre judeus e portugueses pode ser verificado até mesmo na realeza.
Na dinastia de Avis, D. Luís, infante de Portugal, 5º duque de Beja, filho de D. Manuel I, rei de Portugal, e de D. Maria, infanta de Espanha, casou-se com Violante Gomes, a "Pelicana", cristã nova. O filho do casal, neto do rei de Portugal, foi D. Antônio, Prior do Crato. Ano em que foi instaurada a dinastia de Bragança, sob o reinado de D. João IV. A dinastia de Bragança permaneceu no poder até 1910, ano do golpe republicano. De Inês Pires, cristã nova, descende toda a dinastia dos Braganças, incluindo os Orléans e Bragança, príncipes do Brasil.
Ass. Salomon Molcho AMSDJU com seu trabalho de unificação e preservação da verdadeira alma sefaradi do sangue Iberico!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Brasão Familia Pires Peres - sefarad - Jews

Brasão Familia Pires Peres - sefarad
Farias, Pires, Peres, Perez - de P-R-S = "partir, dividir, fatiar, ruptura" ou "moeda, presente ou prêmio". Melhor ainda, "o que se lança", "o arrojado", "o quebrantador" (Bereshit- Genesis - 38.29). Peres e Pires são citados por GONSALVES DE MELLO; WIZNITZER apresenta Faria e Peres, e SALVADOR cita os três

Names jews -Sefarad - Pires - Peres

Robert Hymie Peres

Cemetery ID:
SAFR-00871

Chevra Kadisha, Johannesburg
South Africa
Africa do Sul
Johannesburg Jewish Helping Hand & Burial Society

Lucille Peres

Chevra Kadisha, Johannesburg
Africa do Sul

Matityahu Peres / פרס, /
Rehovot
Israel

Naima Saleh Peres
Mumbai (Maharashtra)
India
street
Near Chinchpokli Train Station

sábado, 1 de maio de 2010

portal da musica judaica ashkenazin e sefaradin AMSDJU - COMUNICADO


Vizite Nosso Portal de musica Judaicas o Portal da comunidade Judaica Ashkenazin e Sefaradim , e fácil e pratico .
Clique na musica que deseja escuta la e abrira uma janela Midi , você pode escutar e navegar tranquilamente pela internet.
Também existe a novidade com musicas internacionais , vizite o portal da musica judaica ashkenazin e sefaradin AMSDJU .





AVISO


CUIDADO


REFERENTE A GRANDE EXPLOSÃO DA NOSSA CULTURA SEFARADIM

MUITOS PSEUDOS MARRANOS E SEFARADIM

ESTÃO SE ALTO DENOMINANDO

APENAS POR QUESTÃO

PARTICULAR

E CONSTRUÇOES DE TEMPLOS DE OUTRAS DENOMINAÇOES.

NÃO ACREDITE ATE QUE PROVE

COM RECONHECIMENTOS , PROVAS COM DOCUMENTO , CULTURAL , GENEALOGIA, REGIÃO DA FAMILIA E ETC.

NÃO APOIAMOS NENHUM GRUPO QUE SE PROCLAMA

POSSUIR UM APELIDO NOME QUE ESTA NA LISTA DOS CRIPTO JUDEUS NAO ASSEGURA DE FORMA ALGUMA A LIGAÇÃO COM SEFARADIM OU MARRANOS

POR MOTIVOS DE SEGURANÇA DA CULTURA E GENEALOGIA ALERTAMOS

A POPULAÇÃO

quinta-feira, 22 de abril de 2010

SEFARADIM E ASHKENAZIM - " NÃO ME RECONHECES?"

Por que me chamo Moisés?
Por que levo o nome do meu bisavô,
que morreu antes de eu nascer?
Os judeus ashkenazim dão a seus filhos os nomes dos ascendentes falecidos.
Isso tem a ver com a crença no restabelecimento daalma e com a honra e recordação do morto.
Se pudesse seguir sua árvoregenealógica, alguém que se chame Moisés encontraria tataravôs chamadosMoisés a cada três gerações.
Os judeus sefaradim dão a seus filhos o nome dos avós, que geralmenteestão vivos.Assim, numa árvore genealógica sefaradí vão encontrar o mesmonome uma geração em média.Se alguém ler a história da Espanha não saberá àsvezes quem morreu, e quem continua vivo.Será o avô, ou o neto?Outras vezesencontram o filho com o mesmo nome que o pai, mas é um costume cristão quese encontra entre os judeus sefaradim depois que deixaram a Espanha, porcausa da inquisição.
SEFARADIM OQUE TENS A ME MOSTRAR?
( esta forma de pergunta , demonstra a forma de relevancia para fatos , que demonstre realmente se és um SEFARADIM)
NÃO ME RECONHECES SEFARADIM ?
( Abordagem esta de fato consumado em explicação, avendo provas e reconhecimentos do individuo ser realmente um sefaradim ou ashkenazim, como abordado de uma questao em si na segurança da comunidade sefaradim de não perder seus dados em si.)

Judeus sefaradim e ashkenazim

Quando surgiu e como se divide estes dois grupos: judeus ashkenazim e judeus sefaradim?

RESPOSTA:

Após a destruição do primeiro Templo, aproximadamente em 450 AEC, os judeus foram exilados para a Babilônia. Após 70 ano de exílio, muitos deles retornaram a Terra de Israel.
Contudo, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia. Os judeus que se encontravam na Terra de Israel foram novamente levados a diáspora em 70 EC, desta vez pelos romanos. O exílio romano criou comunidades na Europa e no norte da África.
As comunidades européias estavam concentradas na França, Espanha, Roma, e Alemanha. Os judeus da França e Alemanha ficaram conhecidos como "ashkenazim" (palavra hebraica para "alemão"), e os judeus da Espanha ficaram conhecidos como "sefaradim" (palavra hebraica para "espanhol"). Os judeus da Espanha, que permaneceram sob o Império árabe por centenas de anos, tinham conexão com os judeus do norte da África e no Oriente Médio, e assim os judeus destas regiões acabaram sendo sefaradim.
As diferenças de costumes entre as comunidades ashkenazi e sefaradi tem origem nas discussões de Halachá entre os rabinos das diferentes regiões, e algumas influências da cultura externa.
O Shulchan Aruch, escrito por Rav Yossef Karo, foi quem definiu a lei judaica para os sefaradim. Mais tarde, o Rav Moshe Israelish, descreveu qual é a halacha para os ashkenazim.

Santa Inquisição de Lisboa " A perseguição aos Judeus Ibericos" LISTA DAS VITIMAS

Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição em Lisboa). Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo:


Alcoforada, Ana 11618 Antunes,

Heitor 4309 Antunes,

Beatriz 1276 Costa,

Ana da 11116 Dias,

Manoel Espinosa 3508 Duarte,

Paula 3299 Gonçalves,

Diogo Laso 1273 Favella,

Catarina 2304 Fernandes,

Beatriz 4580 Lopes,

Diogo 4503 Franco,

Lopes Matheus 3504 Lopes,

Guiomar 1273 Maia,

Salvador da 3216 Mendes,

Henrique 4305 Miranda,

Antônio de 5002 Nunes,

João 12464 Rois,

Ana 12142 Souza,

João Pereira de 16902 Teixeira,

Bento 5206 Teixeira,

Diogo 5724 Souza,

Beatriz de 4273 Souza,

João Pereira de 16902 Souza,

Jorge de 2552 Ulhoa,

André Lopes 5391


Continuando nossa pesquisa, podemos citar outras dezenas e dezenas de nomes e sobrenomes, devidamente documentados, cujas pessoas foram também processadas a partir da data em que a Inquisição foi instalada aqui no Brasil. È importante ressaltar que nesses processos os sobrenomes abaixo receberam a qualificação de “judeus convictos” ou “judeus relapsos” em alguns casos. Por questão de espaço citaremos apenas nesta primeira parte os sobrenomes, dispensando os pré-nomes:


Abreu Álvares Azeredo Ayres

Affonseca Azevedo Affonso Aguiar

Vieira Villela

Vaz Veiga Vellez Vergueiro

Valle Valença Vargas Vasques

Torrones Tovar Trigueiros Trindade

Soares Souza Tavares Telles

Sylva Silveira Simões Siqueira

Sá Sequeira Serqueira Serra

Ribeiro Rios Rodrigues Rosa

Ramos Rebello Rego Reis

Pires Porto Quaresma Quental

Pestana Pina Pinheiro

Paredes Paz Pereira Perez

Nogueira Neves Nunes Oliveira

Esteves Évora Febos Fernandes

Diniz Duarte Delgado Dias


(A lista dos sobrenomes citados acima não exclui a possibilidade da existência de outros sobrenomes portugueses de origem judaica. – Fonte: Extraído do livro: “Raízes judaicas no Brasil” – Flávio Mendes de Carvalho – Ed. Nova Arcádia – 1992).


Todos esses judeus brasileiros, cujos sobrenomes estão citados acima, foram julgados e condenados pela Inquisição de Lisboa, sendo que alguns foram deportados para Portugal e queimados, como por exemplo o judeu Antônio Felix de Miranda, que foi o primeiro judeu a ser deportado do Brasil Colônia. Outros foram condenados a cárcere e hábito perpétuo.


Nós Judes Sefarad temos por si e até forma de segurança juntamente a AMSDJU a não afirmar que todos que possuem estes sobre nomes seja de certa forma Sefarad ou Marrano ate mesmo por que existe a cultura, dados familiares provas historicas que a pessoa seja especificamente um Marrano ou sefarad.

Dados estes são sigilosos e guardados ate por sua segurança Histprica das familias " CADA FAMILIA SEFARAD POSSUI COSTUMES E CULTURAS PASSADAS DE GERAÇÃO A GERAÇÃO, ESTAS MESMAS QUE SÃO SEGREDO FAMILIAR "



Fontes Bibliográficas Os Judeus no Brasil Colonial – Arnold Wiznitzer Editora Pioneira – SP – 1996 Raízes judaicas no Brasil – Flávio Mendes Carvalho Editora Nova Arcádia – SP – 1992 Estudos sobre a comunidade judaica no Brasil Nachman Falbel Fisesp – SP. Judaizantes e judeus no Brasil – Egon e Frieda Wolff – RJ.

O descobrimento do Brasil " Chegada sefarad Ibericos " Judeus Ibericos

O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.
De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil

Sefarad " Somos Judeus da península ibérica"


Desde a época em que o Rei Nabucodonosor conquistou Israel, os hebreus começaram a imigrar-se para a península ibérica. A comunidade judaica na península cresceu ainda mais durante os séculos II e I A.C., no período dos judeus Macabeus. Mais tarde, depois de Cristo, no ano 70, o imperador Tito ordenou destruir Jerusalém, determinando a expulsão de todo judeu de sua própria terra.


A derrota final ocorreu com Bar Kochba no ano 135 d.C, já na diáspora propriamente dita. A história confirma a presença dos judeus ibéricos, também denominados “sefaradim”, nessa península, no período dos godos, como comprovam as leis góticas que já os discriminavam dos cristãos. As relações judaico-cristãs começaram a agravar-se rapidamente após a chegada a Portugal de 120.000 judeus fugitivos e expulsos pela Inquisição Espanhola por meio do decreto dos Reis Fernando e Isabel em 31.03.1492.


Não demorou muito, a situação também se agravava em Portugal com o casamento entre D. Manoel I e Isabel, princesa espanhola filha dos reis católicos. Várias leis foram publicadas nessa época, destacando-se o édito de expulsão de D. Manoel I. Mais de 190.000 judeus foram forçados a confessar a fé católica, e após o batismo eram denominados “cristãos-novos”, quando mudavam também os seus nomes.


Várias atrocidades foram cometidas contra os judeus, que tinham seus bens confiscados, saqueados, sendo suas mulheres prostituídas e atiradas às chamas das fogueiras e as crianças tinham seus crânios esmagados dentro das próprias casas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sobrenomes judeus — de que raízes se originam? AMSDJU


Shimon Peres Presidente do Estado de Israel

Revista Visão Judaica N. 24


Diferentemente dos aristocratas e das pessoas ricas, os judeus não tinham sobrenomes na Europa Oriental até os anos napoleônicos, nos princípios do século 19. A maior parte dos judeus dos países conquistados por Napoleão, Rússia, Polônia, e Alemanha receberam a determinação de adotar sobrenomes para cobrança de impostos. Após a derrota de Napoleão, muitos judeus retiraram estes nomes e voltaram ao " filho de", surgindo então nomes como: Mendelsohn, Jacobson, Levinson, etc


Há dezenas de milhares de sobrenomes judeus utilizando a combinação das cores, dos elementos da natureza, dos ofícios, cidades e características físicas.Um pequeno exercício é perguntar: Quantos sobrenomes judaicos podemos reconhecer com a raiz das seguintes palavras?Cores: Roit, Roth (vermelho); Grun, Grin (verde); Wais, Weis, Weiss (branco); Schwartz, Swarty (escuro, negro); Gelb, Gel (amarelo).Panoramas: Berg (montanha); Tal, Thal (vale); Wasser (água); Feld (campo); Stein (pedra); Stern (estrela); Hamburguer (morador da vila).


Carta do Presidente do Brasil Pedindo Ajuda a comunidade Judaica

Metais, pedras preciosas, mercadorias: Gold (ouro), Silver (prata), Kupfer (cobre), Eisen (ferro), Diamant, Diamante (diamante), Rubin (rubi), Perl (pérola), Glass, (vidro), Wein (vinho).Vegetação: Baum, Boim (árvore); Blat (folha); Blum (flor); Rose (rosa); Holz (Madeira).Características físicas: Shein, Shen (bonito); Hoch (alto); Lang (comprido); Gross, Grois (grande), Klein (pequeno), Kurtz (curto); Adam (homem).Ofícios: Beker (padeiro); Schneider (alfaiate); Schreiber (escriturário); Singer (cantor).Holtzkocker (cortador de madeira), Geltschimidt (ourives), Kreigsman, Krigsman, Krieger, Kriger (guerreiro, soldado), Eisener (ferreiro), Fischer (peixeiro, pescador), Gleizer (vidreiro).


Utilizaram-se as palavras de forma simples, combinadas e com a agregação de sílabas como son, filho; man, homem; er: que designa lugar, agregando-se preferencialmente após o final do nome da cidade.Em muitos países adaptaram-se as terminações dos sobrenomes ao uso do idioma do país como o sufixo "ski", "sky" ou "ska" para o caso de mulher, "as", "iak", "shvili" , "wicz" ou "vich".Então, com a mesma raiz, temos por exemplo: Gold, que deriva em Goldman, Goldrossen, Goldanski, Goldanska, Goldas, Goldiak, Goldwicz, etc.


Pose típica de patriarca marrano, cristão novo ou cripto judeu. Cel. Lourenço ladeado por seu irmão o depudato e Pe. Francsico Máximo à esquerda e o seu sobrinho à direita. Assim se organizava a resitência por trás das portas da heróica Maçonaria. As famílias marranas ostentavam, como registra Cecil Roth, Howard Sachar e Werner Keller, clérigos de proeminência para a sua savalguarda. Também obter informações das iniciativas do Santo Ofício e influenciar nos processos e decisões.
A terminação indica que idioma falava-se no país de onde é o sobrenome Sobrenomes espanhóis: Entre os sobrenomes judaicos espanhóis é fácil reconhecer ofícios, designados em árabe, ou em hebraico, como: Amzalag (joalheiro); Saban (saboneiro); Nagar (carpinteiro); Haddad (ferreiro); Hakim (médico).

Profissões relacionadas com a sinagoga como: Hazan (cantor); Melamed (maestro); Dayan (juiz). Cohen (rabino). Levy, Levi (auxiliar do templo).Títulos honoríficos: Navon (sábio); Moreno (nosso mestre) e Gabay (oficial).O sobrenome popular Peres, muitas vezes escrito Perez, com a terminação idiomática espanhola, não é, no entanto, sobrenome de origem espanhola, mas uma palavra hebraica que designa os capítulos nos quais a Torá (os cinco livros do Pentateuco), se divide para sua leitura semanal, de forma a completar em um ano a leitura da Torá.Muitos sobrenomes espanhóis adquiriram pronuncia ashkenazi na Polônia, como exemplo, Castelanksi, Luski (que vem da cidade de Huesca, na Espanha). Ou tomaram como sobrenome Spanier (espanhol), Fremder (estranho) ou Auslander (estrangeiro).



Nomes comprados: Exemplos: Gluck (sorte), Rosen (rosas), Rosenblatt (papel ou folha de rosas), Rosenberg (montanha de rosas), Rothman (homem vermelho), Koenig (rei), Koenigsberg (a montanha do rei), Spielman (homem que joga ou toca), Lieber (amante), Berg (montanha), Wasserman (morador da água), Kershenblatt (papel de igreja), Kramer (que tenta passar como não judeu). Nomes designados (normalmente indesejáveis): Exemplos: Plotz (morrer), Klutz (desajeitado), Billig (barato).


Peretz, Perez- Peres ( Origina Pires )Do hebraico, significando "irromper".

Eretz Israel - Pires e Peres - Perez


E essa Sigla ou fonema ES/EZ que representa a frase Eretz Israel = Terra de Israel, para designar que a pessoa pertence a uma família de origem judaica ou do povo de Israel, convertida a força ao catolicismo durante a época da inquisição, é encontrado com a mesma finalidade tanto nos sobrenomes Perez/Peres/ Pires, como também para designar, por exemplo, a origem judaica dos sobrenomes de família de origem hispânico-portuguesa: Aires/Ayres, Anes/Annes (forma reduzida de Yohanes/Yochnam/

A linhagem Pires -´Perez - Fares são da mesma raiz em um ancestral comun como se consta nos brasões a baixo:



Este Brasão sua forma antiga da familia , diferenciado do atual nos quais as Cores Amarelo e vermelho , Nota se que sua forma original.



Veja que este brasão e da familia Peres , sendo o mesmo brasão da familia Pires.

Dados estes :

Novinsky, Anita, Prisioneiros Brasileiros na Inquisição, Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001 Novinsky,

NOVINSKI Anita. Inquisição, Inventários de Bens Confiscados a Cristãos-Novos no Brasil – século XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1978, pp.223-224

sábado, 10 de abril de 2010

Teshuba sobre os Anussim, Bet Yossef, Eben Haezer, do Rabi Yossef Caro


Teshuba sobre os Anussim, Bet Yossef, Eben Haezer, do Rabi Yossef Caro
Recebendo de volta os Anussim
Uma Teshubá Halákhica do Rabino David A Kunin
Esta manhã minha apresentação será dividida em cinco seções. Na primeira examinarei as responsas rabínicas existentes. Na segunda voltarei aos elementos das leis de conversão conforme elas afetam os anussim. Na terceira examinarei dois temas de status. Na quarta examinarei alguns temas extra-halákhicos relevantes à decisão de fazer o processo. Finalmente, apresentarei minhas visões de como eu espero que a halakhá irá se desenvolver no futuro. Ano passado, na minha apresentação apresentada no encontro de Pueblo, examinei as principais tendências encontradas nas responsas ashkenazis e sefaradis acerca do retorno dos convertidos forçados (ao cristianismo e ao islamismo) para o judaísmo.
Sadaya ibn Danan e outras autoridades sefaradís igualam os filhos como filhos judeus criados por gentios, portanto sem qualquer culpa pela prática cristã dos seus pais. A resposta para a segunda destas duas perguntas é mais complexa. Por mais de dois milênios os judeus traçaram a sua identidade religiosa/nacional pela linha matrilinear. Todavia, exigir isto dos anussim é, essencialmente, uma placa dizendo “não entre” — a não ser por uma conversão plena no sentido pleno da palavra. Porém, a responsa sefaradí provê um meio de criar um atalho. Enquanto Duran, que por outro lado oferece uma das mais liberais responsas sefaradís, declare que os anussim que podem traçar uma linha materna devem ser aceitos “até o fim de todas as gerações”. Ibn Danan é muito mais liberal neste ponto.
“Se os marranos”, diz ele, “são considerados gentios e aqueles que querem retornar são considerados prosélitos, o desejo deles de retornar à comunidade judaica será enfraquecido... os marranos não devem ser recebidos como estranhos, mas como irmãos. Eles devem ter o sentimento de que estão voltando para casa... de fato, dentro da linhagem todo o povo de Israel são irmãos. Nós todos somos filhos de um pai. O jugo da lei ainda está nos ombros deles e jamais pode ser removido deles”. Iossef Caro, em Bet Iossef, declara que os anussim “não devem ser desencorajados de forma alguma de retornarem ao judaísmo”.
uma obrigação de todos os judeus alcançar nossos irmãos e irmãs da comunidade de anussim a fim de facilitar o retorno à comunidade judaica de todo aquele que desejar retornar.David Kunin é rabino do Templo Ohr Shalom em San Diego, uma congregação com muitos membros cripto-judeus