segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Johann Philipp Reis Judeu “português” Inventor do Telefone
Johann Philipp Reis (1834-1874), inventor alemão descendente de judeus sefaraditas portugueses. Reis nasceu a 7 de Janeiro de 1834 na pequena cidade de Gelnhausen, próximo de Frankfurt, na Alemanha. Seu pai, Segismundo Reis, um padeiro , era filho de judeus sefaraditas portugueses oriundos da Beira Baixa que emigraram para a Alemanha nos finais do século XVIII. O caminho que o levaria à invenção do telefone teve início acidentalmente, quando Johann Reis investigava a possível construção de uma “orelha artificial” (künstliches ohr) para aliviar a surdez – uma doença que afectava a sua avô beirã, já em idade avançada. Reis começou a trabalhar na “orelha artificial” com apenas 18 anos, em 1852. Os resultados não foram muito animadores, mas Reis não desistiu. Em 1860, quase dez anos após as suas primeiras experiências, as tentativas de Reis davam frutos significativos, 16 anos antes do escocês Alexander Graham Bell reclamar a sua patente. A primeira frase transmitida pelo telefone de Reis foi “das pferd frisst keinen gurkensalat” (literalmente “o cavalo não come salada de pepino”). A demonstração pública do novo invento foi efetuada perante a Sociedade de Físicos de Frankfurt (Der Physikalische Verein) a 26 de Outubro de 1861. Na altura com apenas 27 anos de idade, Philipp Reis proferiu uma palestra intitulada “Das Telefonieren Durch Galvanischen Strom” (“Telefonia Utilizando Corrente Galvânica”) Johann Phillipp Reis, o inventor descendente de judeus portugueses, morreu vítima de tuberculose às cinco da tarde do dia 24 de Janeiro de 1874, com apenas 40 anos, sem conhecer o verdadeiro sucesso do seu trabalho mas acreditando nele até ao fim. Pouco antes de morrer, Reis escreveu: “Olhando para a minha vida posso dizer, como na Torá, que tem sido ‘trabalho e sofrimento’. Mas tenho também de agradecer a Deus que me deu a Sua benção na minha carreira e na minha família, e me concedeu mais do que eu alguma vez saberia como pedir-lhe. Hashem ajudou-me até aqui; Ele irá ajudar-me daqui para a frente.” Em 1878, um grupo de físicos da sociedade de Frankfurt mandou erigir um monumento a Phillipp Reis, classificando-o como “o inventor do telefone”. A paternidade do invento foi-lhe igualmente atribuída em inúmeros livros e tratados publicados por toda a Europa.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
rosh hashana 2011 - Amsdju
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Avicebrom - Salomão Ibin Gabirol AMSDJU
Salomão Ibin Gabirol
Al-Andaluz composta por uma sociedade mista Hispano-Árabe. O cume da sociedade andaluz está ocupado por um conjunto de famílias árabes e assírios que aportaram toda a sua bagagem cultural. Os judeus Sefarad se beneficiaram da política da ampla tolerância dos emires e khalifas . Se recorda no Alcorão o destaque desta tolerância perto dos “povos do livro”, a final de contas, mulçumanos e judeus tem a Abraão como um patriarca comum. Baixo este califado de Córdoba, o judaísmo alcançou uma verdadeira idade de ouro. É assim que surgem personagens como Avicebrom ou Salomão Ibin Gabirol, como é seu verdadeiro nome hebreu. Este personagem, suas obras e seu peregrinar pelo país podem nos servir de modelo para compreender a liberdade de criação e a facilidade de movimentos na Espanha durante esses tempos. Salomão Gabirol nasceu em Málaga por volta de 1020 e faleceu em Valencia antes de 1070 (não se sabe a data exata). No seu curto período de vida, este astrólogo, filosofo e poeta, emigrou de menino a Zaragoza onde se formo na cultura árabe e hebraica. Sua filosofia mística e cosmológica tem suas bases nas idéias astrológicas da antiga tradição hebraica, embora se insere na corrente dos árabes. Entre suas obras desatacam-se: “Azharot, reshuiot e gueulot” e em especial “Keter Malchut” (a Coroa Real) e o livro“Tikun Hamidot” ( A correção dos caracteres). Junto a sua poesia, Gabirol é um dos primeiros judeus Sefarad espanhóis em desenvolver o conhecimento típico da kabaláh e toda a astrologia cabalística ou esotérica. Seu trabalho poético mais destacado é “Coroa Real” (no hebraico Kéter Malchút). Ali afirma sua profunda convicção monoteísta, tão cara a judeus e mulçumanos: “És único, o principio de toda a enumeração, e a base de todo o edifício. És único e, pelo ministro da tua unidade, A razão dos sábios fica estupefata, Porque disso no conhecem nada... Em efeito, não se concebe em Ti Nem a multiplicação nem a modificação... És único. Tua sublimidade e sua transcendência Não podem diminuir nem descender, Poderia existir o único que decaia?” Sua obra por excelência, escrita em árabe, é “A fonte da vida” (em hebraico Mekor Chaim, )
domingo, 14 de agosto de 2011
D. Pedro de Alcântara e os Sefaraditas
Se desde 1808, judeus marroquinos, fugindo de humilhações e até de confisco de bens, já haviam começado a se estabelecer na Amazônia, o novo decreto veio incentivar a vinda de mais e mais imigrantes judeus de várias nacionalidades, principalmente ingleses e franceses.
Pouco a pouco os judeus foram ocupando o seu lugar na sociedade, sendo que em 1824 e com a independência do Império do Brasil, e a nova Constituição, que garantia total liberdade religiosa, abriram-se as possibilidades aos imigrantes de se estabelecerem definitivamente na nova pátria.
No segundo Império, D. Pedro de Alcântara Imperador do Brasil, estudioso de línguas e grande admirador da cultura judaica, cultivava várias amizades entre os judeus. Poliglota, além do hebraico (que dizia ser sua língua preferida), falava francês, inglês, italiano, grego, árabe e conhecia o sânscrito e a língua tupi.
Seu primeiro professor de hebraico foi o judeu sueco Aker Blom, por volta de 1860.
Fazendo progressos extraordinários, costumava dizer que, dedicava-se ao estudo do hebraico para melhor conhecer a história, a literatura judaica e os livros dos Profetas.
Em 15 de novembro de 1873, foi agraciado com o “Grande Diploma de Honra” por seus trabalhos, por intermédio do Grão-rabino Benjamim Mossé, Oficial da Instituição Pública Francêsa de Avignon, que o considerava um filósofo e um sábio.
Visitou a Palestina, esteve em Jerusalém três vezes e, escrevendo a amigos, assim a descreveu:
- Jerusalém, Jerusalém, pela sua posição elevada, domina quase toda a Terra Santa e produz o efeito mais surpreendente, qualquer que seja o lado pelo qual se lhe aproxima.Anotando também em seu diário:-Vou ao Monte das Oliveiras, ver os judeus orando junto à Muralha do Templo.D. Pedro foi o precursor dos estudos hebraicos no Brasil e mesmo depois de abdicar, continuou suas pesquisas. Fez versões de Camões para o hebraico e traduziu parte do Velho Testamento para o latim, dentre elas o Cântico dos Cânticos, Isaías, Lamentações e Jó.
Em 1891 publicou um livro com versões de poesias judaicas. No Museu Imperial de Petrópolis, existe um excelente acervo de documentos, trabalhos manuscritos com versões do Hebraico para o grego, inglês, português e outras tantas línguas, e registros em seu diário, contando das grandes amizades que cultivava nos meios judaicos.
Conta-se que, em uma dessas sinagogas, na América do Norte, quando abriram a Torá, ele não só a leu com desenvoltura, como traduziu o texto do livro de Moisés, e com tanto desembaraço que surpreendeu a todos.
A morte de D. Pedro em 05 de dezembro de 1891 provocou um momento de tristeza para muitos judeus de todo o mundo, com os quais se correspondia e tinha como amigos.Dele falou o rabino Mossé:- D. Pedro foi uma das mais admiráveis figuras de nossa época moderna... Ele não somente amava nossa língua, mas nos amava, elogiava as virtudes do nosso povo e indignava-se com o antissemitismo.E assim a história de D. Pedro II é mesclada à história dos judeus no Brasil do século XIX e, como muitos deles, teve que morrer longe de sua terra natal.
Amsdju - Salomon Molcho
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
PADRE JOSÉ DE ANCHIETA – “ O Judeu “ AMSDJU
JESUÍTA, DE MÃE JUDIA. PORTANTO DE ETNIA JUDAICA
O APÓSTOLO DO BRASIL É JUDEU
Ainda, no Brasil, o nosso primeiro educador, o jesuíta JOSÉ DE ANCHIETA, proclamado o "Santo do Brasil", opõe-se energicamente à instalação de tribunais do Santo Ofício no país. (c.f. Henrique Veltman, in A História dos Judeus em São Paulo, Ed. Expressão Cultural, 1996, p.17).
José de Anchieta, também conhecido por Joseph d'Ancheta, era espanhol de São Cristóvão de Laguna, Tenerife, Ilhas das Canárias, onde nasceu em 1534, filho de pai basco e mãe judia ou marrana (cristã nova). Emigrou aos 14 anos para estudar em Coimbra, Portugal, quando ingressou na Companhia de Jesus, em 1551,sendo que dois depois, em 1553, embargou para o Brasil, numa expedição de missionários portugueses. Com Manoel da Nóbrega fundou a cidade de São Paulo de Piratininga, onde hoje é o Pátio do Colégio, tendo colaborado com a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Faleceu em 159, na cidade de Reritiba, hoje Anchieta, Espírito Santo, aos 63 anos de idade, tendo trabalhado no Brasil, como missionário, por cerca de 44 anos, evangelizando e batizando os brasilis, na própria língua deles, o tupi, que falava e escrevia corretamente..
Foi beatificado em 1980, mas, ainda, não canonizado, isto é não declarado santo, mas é assim considerado por inúmeros católicos.
Por parte de pai tinha parentesco com Inácio de Loiola e por parte da mãe com o Padre Helio Viotti, descendente de Judeus cristãos-novos.
(Resumo de reportagem publica no jornal o Estado de São Paulo, de 4 de agosto de 2007).
Indicações
46) Memorial Brasil Sefarad , de Yacov DaCosta.
47) Há Restauração para os Marranos e Cristãos-Novos Brasileiros, os separados da Casa de Israel? , de Marcelo Miranda Guimarães
48) História Secreta do Brasil, de Gustavo Barroso
49) A Dispersão, de José Mendes dos Remédios
50) Jews and Conversos;Studies in Society and the Inquisition, de Yosef Kaplan
51). La Saga des Noms des Familles Juives Tunisieennes, de Bernrdi Allalli
52) O Brasonário Português e a Cultura Hebraica , de Moisés EspíritoSanto
53) Dicionário fenício-português : 10 000 vocábulos das línguas edialectos falados pelos fenícios e cartagineses desde o século XXX A.C., englobando o fenício, o acadiano, o assírio e o hebraico bíblico, de Moisés Espírito Santo
54) A Inquisição e os Judeus, de Joseph Eskenazi Pernidji
AMSDJU
terça-feira, 2 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)
Abraham bar Samuel Abraham Zacut
Judeu sefárad, rabino, astrónomo, matemático e historiador que serviu na corte do Rei João II de Portugal.
O Almanach perpetuum foi um dos quatro primeiros livros impressos em Portugal e o primeiro no que respeita às Matemáticas. É um livro raro, e por isso Joaquim Bensaúde fêz reproduzir em 1915 pela fotogravura um exemplar que existe na Biblioteca de Augsburg, na Alemanha, e a tradução em castelhano dos Cânones (Regras para o seu uso), que existe na Biblioteca Pública de Évora.Zacuto nasceu em Salamanca, em cerca de 1450. Estudou astrologia e astronomia e tornou-se professor destas disciplinas na Universidade de Salamanca, e mais tarde nas de Saragoça e Cartagena. Também se formou em lei judaica e tornou-se rabino.
Quando da expulsão dos judeus de Espanha em 1492
, Zacuto refugiou-se em Lisboa, Portugal. Foi chamado à corte portuguesa e nomeado Astrónomo e Historiador Real por João II, cargo que exerceu
até ao reinado de Manuel I.
Zacuto viveu em Portugal apenas 6 anos, porque em 1496 Manuel I seguiu o exemplo dos Reis Católicos de Espanha e decretou a expulsão do país de todos os judeus que recusassem a conversão ao catolicismo através dos baptismo. Zacuto foi um dos poucos a conseguir fugir de Portugal após as conversões à força e as proibições de emigração que Manuel I impôs aos judeus portugueses.
Zacuto refugiou-se em Tunes, no Norte de África, tendo depois passado para a Turquia, vindo a morrer na cidade de Damasco (Império Otomano) em ano posterior a 1522.
Em 1504, em Tunes, Zacuto escreveu uma História dos Judeus, Sefer ha-Yuasin, desde a Criação do Mundo até 1500, e ainda vários tratados astronómicos. Esta História foi muito respeitada e republicada em Cracóvia em 1581, em Amsterdão em 1717, e em Königsberg em 1857. Em Londres foi publicada uma edição também 1857.
RABINO SALOMON MOLCHO - DIOGO PIRES
Secret conversions to Judaism in early modern Europe
Por Martin Mulsow,e Richard Henry Popkin pag 6
American Yiddish poetry: a bilingual anthology
Por Benjamin Harshav,Barbara Harshav
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História dos judeus em Portugal - Meyer Kayserling
“Após a circuncisão teve Diogo, ou Salomão Molcho, como reflexo de suas idéias fixas, diversas visões, que quase sempre se referiam à libertação ... O jovem cabalista e sonhador, recém-conquistado pelo Judaísmo, atraiu a atenção..”
____________________________________-
Llivros & leitores: Edições 29-32
“Por seu turno, esse clima de agitação favoreceu Solomon Molkho e para o aumento do seu prestígio muito contribuiu o facto de ele ter previsto a inundação do Tibre de 8 de Outubro de 1530..”
terça-feira, 7 de junho de 2011
Shavuot 2011 - 8 de Junho AMSDJU
Shavuot
(Calendário Hebraico) Data de Início: 6 de Sivan de 5771
(Calendário Gregoriano) Data de Início em 2011: 8 de Junho
Moshê ascendeu ao Monte Sinai, e D'us disse-lhe as seguintes palavras: "Assim dirás à casa de Yaacov, e dirás aos Filhos de Israel: 'Vocês viram aquilo que fiz aos egípcios, e como Eu os trouxe nas asas da águia, e os trouxe até a Mim. Agora, portanto, se ouvirem de fato Minha voz, e se mantiverem Minha aliança, então serão Meu tesouro dentre todos os povos; pois toda a terra é Minha; e serão para Mim um reino de sacerdotes, e uma nação sagrada.'"
Moshê voltou do Sinai e chamou os anciãos do povo e transmitiu-lhes todas estas palavras de D'us. Unanimemente, com uma voz e uma só mente, o povo respondeu: "Naasê Venishmá" - "Tudo que D'us falou, assim o faremos."
O toque do shofar intensificou-se, mas de repente todos os sons cessaram, e seguiu-se um silêncio absoluto; então D'us proclamou os Dez Mandamentos desta forma:
1 - "Eu sou o Senhor teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.
2 - "Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo na terra, ou nas águas, abaixo da terra. Não te prostrarás diante deles, nem os servirá, pois sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que visita a iniqüidade dos pais aos filhos sobre terceiras e quartas gerações aos que me aborrecem; e mostrarei misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam Meus mandamentos.
3 - "Não jurarás em nome do Eterno, teu D'us, em vão; porque não livrará o Eterno ao que jurar Seu nome em vão.
4 - "Lembra-te do dia de Shabat para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra. E o sétimo é o Shabat do Eterno, teu D'us, e não farás nenhuma obra, tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e teu peregrino que estiver em tuas cidades; pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que há neles, e repousou no sétimo dia; portanto, abençoou o Eterno o dia de Shabat e o santificou.
5 - "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D'us, te dá.
6 - "Não matarás.
7 - "Não cometerás adultério.
8 - "Não furtarás.
9 - "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
10 - "Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, e seu servo, ou sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja de teu próximo.
Nas três festas da peregrinação (Shalosh Regalim), a Torá nos ordena que não façamos nenhuma espécie de trabalho (um preceito negativo), e também ordena que nos alegremos (um preceito positivo). Os três dias anteriores a Shavuot, os dias 3, 4 e 5 de Sivan são chamados os três dias de Hagbalá (restrição):
"E você deverá definir os limites para o povo." (Êxodo 19:12)
Estes são dias de santificação e preparação para o recebimento da Torá. O sétimo dia de Sivan, o dia seguinte a Shavuot, é chamado Isru Chag, o mesma que para os outros Regalim. Na diáspora ele é celebrado como o segundo dia da festa - o dia adicional da diáspora.
Tikun Leil Shavuot - Noite de Vigília e Estudo para Shavuot
Akdamut - (poema litúrgico), recitado anteriormente à leitura da Torá em Shavuot
Shabat Kalá - Shabat da Noiva - Nas comunidades sepharadi, o Shabat anterior a Shavuot é chamado Shabat Kalá. A Torá é associada à noiva, e o Povo Judeu ao noivo vindo conhecê-la. Assim, poetas compuseram músicas de casamento e instituíram uma versão especial de ketubá(certificado de casamento) que é lida na sinagoga, quando o Sefer Torá (Livro da Torá) é retirado do Aron HaKodesh (arca sagrada), assim como a ketubá é lida na chupá durante um casamento.
Plantas Verdes em Shavuot
As Primícias
Este costume vem das oferendas que eram levadas para o Templo e para os sacerdotes. Assim como o primeiro homem que cultivou o solo, Caim, sentia-se uma necessidade de agradecer a D'us pela colheita nos campos e abençoar as plantações.
Peregrinação para a tumba do Rei David
Visitas às tumbas de sábios e fontes de água
Em Israel, presta-se muita atenção às mitzvot de shmitá (o ano sábatico) e doações para o pobres, ambas relacionas ao trabalho agrícola, e portanto, à Shavuot.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Os Perezitas - Perez - Pires AMSDJU
Pires. E a origem judaica desse sobrenome está no fato d
e que Pires é uma variação de Peres/Perez, que por sua vez é variante por descendência do sobrenome hebraico antigo Peretez, que é uma das d
uas famílias principais que compunham a antiga tribo de Judá juntamente com os Zeraítas descendentes de Zerá.
Torah - Hamisha Humshei Torah - Bamidbar (do hebraico במדבר No deserto, ou No ermo ) é o nome da quarta parte da Torá. Números 26
19 Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20 Assim os filhos de Judá, segundo as suas famílias, eram
: de Selá, a família dos selanitas; de Pérez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
21 E os filhos de Pérez eram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22 Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.
Os dados sobre o Apelido Pires Peres citados nesse text
o foram colhidos dos seguintes livros que são fontes de pesquisa histórica- genealógica para a identificação de famílias judaicas de origem sefaradita:
1) Genealogia Hebraica de Portugal e Gibraltar dos Seculos XVII-XX de José Maria Raposo de Souza Abecassis
2) Inquisição de Evóra dos Primórdios a 1668, de Antônio Borges Coelho
3) Os Marranos e a Diáspora Sefardita, de Hélio Daniel Cordeiro
5) Raízes Judaicas do Brasil -Os Arquivos Secretos da Inquisição, de Flávio Mendes de Carvalho
7) Lista dos Sepultados no Cemitério de Oudhkerk- Holanda nos séculos XVII e XVIII
9) Quantos Judeus estiveram no Brasil Holandês e Outros Ensaios, de Egon e Frieda Wolf
10) Enciclopédia Judaica, vários autores
11) Dicionário Sefaradita de Sobrenomes, de Guilherme Faiguenboim, Anna Rosa Campagnano e Paulo Valadares
12) Heréticos e Impuros -A Inquisição e os Cristãos -Novos no Rio de Janeiro , de Lina Goreisntein Ferreira da Silva
13) Um Caderno de Cristãos -Novos de Barcelos, de Luís de Bivar Guerra
14) Ha-Lapid, do Cap Arthur Carlos de Barros Bastos
15) The Sefaradim in The England, de Albert Montefiore Hyamson
16) Comunidades Judias de Latinoamerica, de Abraham Monk e Jose Isaacson
17) A Inquisição em Minas Gerais no Seculo XVIII, de Neusa Fernandes
18) Os Judeus Portugueses em Amsterdam , de Mendes dos Remédios
19) Inquisição - Rol dos Culpados. Fontes Para Historia do Brasil, de Anita Waingort Novinsky
20) Erensia Sefardi, de Albert de Vidas
22) Sephardic Names in Amsterdam , de Vibeke Sealtiel Olsen
23) Os Batizados em Pé, de Elias Lipiner
24) A Inquisição Portuguesa no Século XVII, de Antônio de Portugal de Faria.
25) Os Judeus em Portugal no Século XV, de Maria José Pimenta Ferro Tavares
26) Judeus- Os Povoadores do Brasil Colônia, de Elias José Lourenço
27) Primeira Comunidade Isrealita Brasileira, de Abraham Ramiro Bentes
28) História da Inquisição: Portugal,Espanha e Itália- Séculos XV-XIX , de Francisco
Bitencourtt
31) El Descubrimiento de la Cultura Sefaradi , de Mario Cohen
33) Les Noms des Juifs du maroc, de Abrahan Isaac Laredo
34) Livorno e gli Ebrei dell Africa del nord nel Settecento, de Jean
Pierre Fillipin.
35) Los Hijos de Ibero-Franconia. Breviário del Mundo Sefaradi desde las Ori
genes hasta nuestros dias.
36) Los nombres de familia de los judíos sefradies de Salonica, de Michel Molho
37) Mariages juifs á Paris de 1793 à 1802, de Claudice Blamont.
38) Registres Matrimoniaux de la Communiaute Juive Portugaise de Tunis (sécules X
VI-XIX), de Robert Attal e Joseph Avivi
39) Révue Circle de Généalogie Juive, de Claudie Blamont
40) Révue de Généalogie et d'Histoire Séfarades , de Laurence Abensur-Hazam
41) Memorial Brasil Sefarad
42) American sourcebook Jews, de Michael E Staub
43. Subsídios para os Estudo das Gentes da Nação ( Cristãos-Novos) nos Açores na 1a Metade do Século XVII, de José Olívio Mendes Rocha
44) Judeus e Inquisição na Guarda, de Adriano Vasco Rodrigues
45) First American Jwish Families- 600 Genealogies (1654-1988), de Malcolm H. Stern
Saturno nos trópicos: Moacyr Scliar
“Mudou o nome para Salomão Molcho — alusão ao monarca bíblico famoso por seu poder, riqueza e sabedoria, sendo o sobrenome uma variante do hebraico melekh, rei — e viajou para a Palestina, onde estudou a Cabala”
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Famílias Sefaraditas Ibéricas - AMSDJU
A partir destes fatos históricos que são amplamente documentados, a maioria dos judeus optou por adotar a regra fonética da transliteração de seus sobrenomes originais judaicos para outros nas lín
guas faladas pela população comum da Ibéria. Na transliteração, o nome judaico era rescrito dentro de um sobrenome comum que contivesse as principais letras , no caso o radical da palavra, que é a parte invariável da palavra, sendo o mesmo constituído pelas consoantes. Tal preferência dos judeus na adoção dos novos nomes, se deu porque nas línguas semíticas
só se escrevem consoantes e deste modo, eles visavam no futuro, com o fim da Inquisição e das
perseguições, ser possível reconstituir seu sobrenome judaico original, foi assim que por exemplo Ben Num tornou se Nunes, Alevy (Alves), Gomel( Gomes), Ben Kadoch virou Cardoso, Ben Brakah virou Braga, Bar Natan virou Antunes, Cohen Cuna virou Cunha, Abuakrek virou Albuquerque, Abrahan-Haivrit(Abraão
o Hebreu) virou Abreu, etc. Cabendo ressaltar que com o sobrenome SÁ / SAA ocorrerão mesmo.
) Dicionario Da Biblia , de Michael Corgan e Bruce M. Metzger
a Raízes Judaica do Brasil - Os Arquivos Secretos da
) Inquisição, de Flávio Mendes de Carvalho
) Dicionário Biográfico,Vol. II – Judeus no Brasil, de Egon Wolff e Frieda Wolff
) Vínculos de Fogo, de Alberto Dines
) Quantos Judeus Estiveram no Brasil Holandês , de Eg
om Wolff e Frieda Wolff
) Precious Stones Of the Jews of Curaçao, de Isaac S. Emmanuel
) Listas de Judeus Pobres Removidos de Amsterdam e que Receberam Auxílio Monetário para ir Viver em Outros Países (1557-1813), de Vibeke Sealtiel Olsen
) Handleiding bi de Index op de Ketuboth van der Portuguees- Israelietesche Gemeente te Amsterdam van 1600-1911
) Gli Ebrei di Saravejo e della Bosnia-Erzegovina, de Avram Pinto
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