Paio Pires Correia, mestre da ordem de Uclés, cuja família (Pires) está associada á reconquista cristã dos reinos do Algarve, Andaluzia e Valência .
Devidamente relacionada no povoamento, não só do Algarve como da Andaluzia, na segunda metade do século XIII.Nobreza esta que se manteve fiel, á causa do nosso rei Sancho II, desterrado que foi para Toledo.Os Pires, elemento aglutinador,
comandados pelo grão mestre da ordem de Santiago, representavam uma facção descontente e dissidente com Afonso III.Ligadas aos Pires por alianças familiares estavam os Velhos (Redondo), Vinhal, Coelho, Pereira, Pacheco, Soverosa, Alvarengas e Baião/Azevedo.Desta gente, faz parte grande numero de trovadores, que influenciaram a época e alguns estão presentes até hoje no Cancioneiro da Ajuda.
Parte desta nobreza serviu o rei de Leão, Afonso, o Sábio, estando presente na conquista, agregados á hoste do nosso Rodrigo Gomes de Trastãmara que junto de parte, da ordem de Santiago, perfazia o contingente português.
O povoamento da Andaluzia é desta forma feito por castelhanos e portugueses (plebe e a nobreza, especialmente com seus filhos segundos).Acredito que este aspecto, estará de certa forma relacionado, com a migração de algumas famílias posteriormente para o Algarve, nos dois séculos seguintes. Com grande importância nas descobertas marítimas portuguesas.
NOBRES PORTUGUESES ,MARRANOS
Luís Pires
Pires ou Peres, como a família se radicou em Portugal, dando origem a muitos ramificações.
Alguns historiadores consideram que naufragou com a tempestade de 24 de maio.
Pires ou Peres, como a família se radicou em Portugal, dando origem a muitos ramificações.
Alguns historiadores consideram que naufragou com a tempestade de 24 de maio.
Brasão de armas de Luís Pires. Vermelho, com cruz de ouro, cantonada de quatro flores-de-lis do mesmo; contrachefe ondado de prata e de azul; bordadura de ouro, carregada de oito aspas de vermelho. Timbre: uma aspa de ouro, com uma flor-de-lis de vermelho entre as extremidades superiores.
"As fontes impressas são divergentes quanto ao número de capitães. Pero Vaz de Caminha, em sua carta a D. Manuel, cita sete, entre eles o capitão-mor Pedro Álvares Cabral, Nicolau Coelho, Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Aires Gomes (Aires Gomes da Silva), Bartolomeu Dias e Vasco de Ataíde, cujo navio se perdeu dos demais próximo às ilhas de Cabo Verde. Além destes, são apontados por outras fontes, nos comandos das embarcações: Diogo Dias, Simão de Pina, Luís Pires, Gaspar de Lemos, Pero de Ataíde e Nuno Leitão da Cunha.
A esses capitães, agregamos o escrivão Pero Vaz de Caminha, que, ao escrever para o Rei relatando o achamento da nova terra, deixou para a história do Brasil o seu primeiro registro; ou, como denominou o historiador Capristano de Abreu, o "diploma natalício lavrado à beira do berço de uma nacionalidade futura [Abreu, 1929: p. 53]."
A esses capitães, agregamos o escrivão Pero Vaz de Caminha, que, ao escrever para o Rei relatando o achamento da nova terra, deixou para a história do Brasil o seu primeiro registro; ou, como denominou o historiador Capristano de Abreu, o "diploma natalício lavrado à beira do berço de uma nacionalidade futura [Abreu, 1929: p. 53]."
Há indícios de que os motivos que levaram à escolha desses homens notáveis foram a nobreza de sangue e os feitos realizados em outras navegações. Essa combinação conferiu à expedição o carácter especial da armada, como mostra a carta em que Pedro Álvares é nomeado seu capitão: "[...] fazemos saber a vós capitães fidalgos cavaleiros, escudeiros, mestres e pilotos marinheiros e companhia e oficiais e todas as outras pessoas que aqui enviamos na frota e armada que vai para a Índia, que nós, pela muita confiança que temos em Pedro Alvares de Gouveia fidalgo de nossa casa e por conhecermos dele que nisto e em toda outra coisa que lhe encarregamos nos saberá muito bem servir e nos dará de sua muito boa conta e recado lhe damos e encarregamos a capitania mor de toda a dita frota e armada" [Carta Régia de nomeação de Pedro Álvares de Gouveia para capitão-mor da armada a enviar à Índia. Citado por Magalhães, 1999: p. 37]
Os navegadores portugueses que integraram a esquadra de Cabral traziam como armas as de suas famílias e linhagens, transmitidas por herança aos descendentes, sem diferenças que indicassem introdução de novos ramos ou de novas gerações. Somente Nicolau Coelho passou a usar armas diferenciadas das de família, além de Bartolomeu Dias, que recebeu armas novas, outorgadas pelo rei, em recompensa a serviços prestados, sem necessidade de comprovação de ascendência nobre