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segunda-feira, 22 de março de 2010

Nobres Sefaradi - Familia PIRES Molcho


Cristóvão Colombo, que na verdade não tinha esse nome, mas “Salvador Gonçalves Zarco”, descendente de João Gonçalves Zarco, descobridor da Ilha da Madeira e Judeu.


O sobrenome “Câmara” foi adotado por decreto do rei como “prêmio” a João Gonçalves Zarco pelas suas “obras” em favor de Portugal, tais como o combate aos mouros, antigos invasores da península e o descobrimento daquelas terras.


à “Casa de Abravanel”, judeus importantes da Espanha e Portugal expulsos pela inquisição e que se instalaram na Grécia, de onde veio o pai de Sanor Abravanel, conhecido popularmente como “Silvio Santos”.


Uma das hipóteses sobre a escolha desse nome que escondia a identidade portuguesa e judaica da Casa de Abravanel, cujo líder Isaac Abravanel fora expulso pelos reis espanhóis na época da hipócrita inquisição. Conservando o nome Zarco, isso seria um problema para o rei que promovia uma perseguição feroz aos judeus.

Outra avó mais antiga de Catharina de Barros foi Inês de Castro, que primeiro teve o papel de “amante” do príncipe D. Pedro de Portugal e depois de assassinada a mando do rei, quando já morta foi declara Rainha de Portugal e esposa de D.Pedro I de Portugal com o falecimento do pai, D.Afonso IV. Essa “avó” teve até a célebre cerimônia do “beija-mão” da rainha que mesmo morta foi retirada do túmulo para que o súditos lhe rendessem esse cumprimento.




Inês Pires de Castro, galega de nascimento, filha bastarda de D.Pedro Fernandez de Castro, poderoso fidalgo de Castela, e irmã de D. Fernando e D.Álvaro Pires de Castro, senhores de grande poder político da época na Espanha e filhos bastardos do Rei Sancho IV, Rei de Castela.E, ainda tinha uma ligação com a Família Albuquerque e com Afonso Sanchez, também bastardo de D.Diniz, uma provável causa do ódio que D.Afonso IV, pai de D.Pedro, causa de uma guerra civil que tomou conta de Portugal com a morte encomendada de Inês.Guerra essa, que só terminou com a mediação da Rainha Beatriz, mãe de D.Pedro.


Através dessas ascendências e de outras numerosas ligações, a linha genética de Catharina vai às famílias de reis da França, Alemanha, Itália e outras famílias nobres européias dentre os Judeus sefaradi e Marranos desta Europa Portuguesa e Espanhola.



SOBERANIA SEMITA

sábado, 13 de março de 2010

Sangue judeu corre nas veias da realeza e monarquias europeias- PART II - Pires Molcho


Paio Pires Correia, mestre da ordem de Uclés, cuja família (Pires) está associada á reconquista cristã dos reinos do Algarve, Andaluzia e Valência .


Devidamente relacionada no povoamento, não só do Algarve como da Andaluzia, na segunda metade do século XIII.Nobreza esta que se manteve fiel, á causa do nosso rei Sancho II, desterrado que foi para Toledo.Os Pires, elemento aglutinador,

“comandados” pelo grão mestre da ordem de Santiago, representavam uma facção “descontente e dissidente” com Afonso III.Ligadas aos Pires por alianças familiares estavam os Velhos (Redondo), Vinhal, Coelho, Pereira, Pacheco, Soverosa, Alvarengas e Baião/Azevedo.Desta gente, faz parte grande numero de trovadores, que influenciaram a época e alguns estão presentes até hoje no “Cancioneiro da Ajuda”.


Parte desta nobreza serviu o rei de Leão, Afonso, o Sábio, estando presente na conquista, agregados á hoste do nosso Rodrigo Gomes de Trastãmara que junto de parte, da ordem de Santiago, perfazia o contingente português.


O povoamento da Andaluzia é desta forma feito por castelhanos e portugueses (plebe e a nobreza, especialmente com seus filhos segundos).Acredito que este aspecto, estará de certa forma relacionado, com a migração de algumas famílias posteriormente para o Algarve, nos dois séculos seguintes. Com grande importância nas descobertas marítimas portuguesas.



NOBRES PORTUGUESES ,MARRANOS
Luís Pires
Pires ou Peres, como a família se radicou em Portugal, dando origem a muitos ramificações.
Alguns historiadores consideram que naufragou com a tempestade de 24 de maio.
Brasão de armas de Luís Pires. Vermelho, com cruz de ouro, cantonada de quatro flores-de-lis do mesmo; contrachefe ondado de prata e de azul; bordadura de ouro, carregada de oito aspas de vermelho. Timbre: uma aspa de ouro, com uma flor-de-lis de vermelho entre as extremidades superiores.
"As fontes impressas são divergentes quanto ao número de capitães. Pero Vaz de Caminha, em sua carta a D. Manuel, cita sete, entre eles o capitão-mor Pedro Álvares Cabral, Nicolau Coelho, Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Aires Gomes (Aires Gomes da Silva), Bartolomeu Dias e Vasco de Ataíde, cujo navio se perdeu dos demais próximo às ilhas de Cabo Verde. Além destes, são apontados por outras fontes, nos comandos das embarcações: Diogo Dias, Simão de Pina, Luís Pires, Gaspar de Lemos, Pero de Ataíde e Nuno Leitão da Cunha.
A esses capitães, agregamos o escrivão Pero Vaz de Caminha, que, ao escrever para o Rei relatando o achamento da nova terra, deixou para a história do Brasil o seu primeiro registro; ou, como denominou o historiador Capristano de Abreu, o "diploma natalício lavrado à beira do berço de uma nacionalidade futura [Abreu, 1929: p. 53]."
Há indícios de que os motivos que levaram à escolha desses homens notáveis foram a nobreza de sangue e os feitos realizados em outras navegações. Essa combinação conferiu à expedição o carácter especial da armada, como mostra a carta em que Pedro Álvares é nomeado seu capitão: "[...] fazemos saber a vós capitães fidalgos cavaleiros, escudeiros, mestres e pilotos marinheiros e companhia e oficiais e todas as outras pessoas que aqui enviamos na frota e armada que vai para a Índia, que nós, pela muita confiança que temos em Pedro Alvares de Gouveia fidalgo de nossa casa e por conhecermos dele que nisto e em toda outra coisa que lhe encarregamos nos saberá muito bem servir e nos dará de sua muito boa conta e recado lhe damos e encarregamos a capitania mor de toda a dita frota e armada" [Carta Régia de nomeação de Pedro Álvares de Gouveia para capitão-mor da armada a enviar à Índia. Citado por Magalhães, 1999: p. 37]
Os navegadores portugueses que integraram a esquadra de Cabral traziam como armas as de suas famílias e linhagens, transmitidas por herança aos descendentes, sem diferenças que indicassem introdução de novos ramos ou de novas gerações. Somente Nicolau Coelho passou a usar armas diferenciadas das de família, além de Bartolomeu Dias, que recebeu armas novas, outorgadas pelo rei, em recompensa a serviços prestados, sem necessidade de comprovação de ascendência nobre

Sangue judeu corre nas veias da realeza e monarquias europeias part I - Pires Molcho


Sangue judeu corre nas veias da realeza e monarquias europeias. Porquê? - Porque poder e dinheiro vão sempre juntos, independentemente da época ou momento histórico. Algumas destas famílias tornaram-se nobres, muitas outras converteram-se ao cristianismo e a si próprias em prósperas famílias burguesas.


Muita dessa abastada burguesia ainda hoje radica na Guarda, mantém a sua influência e aumentou a sua riqueza. Alguma até a nível nacional.


Pena mesmo é que, após o enriquecimento e conversão, se tenham esquecido de onde vieram, de quem os acolheu e de quem lhes deu prosperidade. Na Guarda nunca poderemos ser anti-semitas, pois a sua história é a nossa História.


Na Guarda está guardado o obscuro segredo das origens dos nossos monarcas e das elites que nos governam de há uns séculos a esta parte. Sem o seu dinheiro e influência as descobertas e a manutenção da independência nunca teriam sido possíveis. Em troca foi permitida a união com as famílias nobres e aceso ao poder político.


Hoje ninguém teria problemas em afirmar-se como descendente de judeus, no entanto pelo prisma daquela época a situação era bem diferente, e por isso mesmo encoberta.


ANDALUZIA
Há uma extensa bibliografia que pode ajudar a traçar esta geografia da identidade pessoal de muitos descendentes de judeus portugueses. Aqui ficam alguns dos livros que considero fundamentais:
“A History of the Marranos”, Cecil Roth“Sangre Judia”,
Pere Bonnin“Secrecy and Deceit: The Religion of the Crypto-Jews”,
David Gitlitz“Os Marranos em Portugal”,
Arnold Diesendruck“A Origem Judaica dos Brasileiros”,
José Geraldo Rodrigues de Alckmin Filho“Dicionário Sefaradi de Sobrenomes”,
Guilherme Faiguenboim, Anna Rosa Campagnano e Paulo Valadares (ver Folha Online - Dicionário viaja ao passado dos sefaradis - 06/01/2004)
Segue uma listagem (reduzida) de nomes de familias judias e cripto-judias retirada do Dicionário Sefaradi de Sobrenomes:
Pacham/Pachão/Paixao Pacheco Paes Paiva Palancho Palhano Pantoja Pardo Paredes Parra Páscoa Passos Paz Pedrozo Pegado Peinado Penalvo Penha Penso Penteado Peralta Perdigão Pereira Peres Pessoa Pestana Picanço Pilar Pimentel Pina Pineda Pinhão Pinheiro Pinto Pires Pisco Pissarro Piteyra Pizarro Pombeiro Ponte Porto Pouzado Prado Preto Proenca